21 de maio de 2010

SELEÇÃO TENTA APAGAR TRAUMAS DE 2006

Frio, verde por todos os lados, uma cidade de sangue europeu. A Seleção Brasileira se prepara para estrear em mais uma Copa do Mundo. Torcedores em busca de autógrafos e a imprensa do mundo inteiro com olhos e lentes focados nos eleitos para vestirem a amarelinha. Ambulantes tentam aproveitar a passagem da delegação para garantir a festa antecipada na carteira. Por sorte não estamos na pacata Weggis, na Suíça, mas em Curitiba, onde a delegação desembarcou nesta sexta-feira para um período de testes físicos no CT do Caju.

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Calejada e, talvez, traumatizada pela preparação realizada antes da Copa da Alemanha, em 2006, quando a pequena cidade suíça viu um verdadeiro vale tudo, com direito a invasão de campo por torcedores, arquibancadas lotadas e comércio de absolutamente tudo que se possa imaginar nos arredores, a CBF desta vez resolver trancar os jogadores.

Com o grupo cercado por uma estrutura completa no centro de treinamentos do Atlético-PR, o curitibano estará perto, mas só conseguirá ver os craques pela televisão. Isso quando eles aparecerem nas chamadas janelas montadas pela assessoria de imprensa. A festa ficou para o lado de fora dos muros.

Na apresentação no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, muitos queriam ver Kaká que, no entanto, se antecipou aos companheiros e chegou na quinta-feira. A chegada do atacante Nilmar, que passou pelo saguão do aeroporto horas antes, animou ainda mais as cerca de 300 pessoas - mais da metade jornalistas - que se aglomeram no portão de desembarque. Porém, a recepção calorosa, com alguns carregando bandeiras e camisas, se transferiu para cerca de 20 quilômetros dali, no CT do Caju, já que como prometido, os atletas pegaram o ônibus ainda na pista.

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