O desânimo da torcida ficou evidente na queda do volume das vuvuzelas, que deixavam o ambiente ensurdecedor na entrada dos jogadores brasileiros. Alguns torcedores foram até foram embora antes do fim do treinamento.
Quando a seleção brasileira entrou no gramado, houve um alvoroço no estádio do bairro símbolo da resistência ao apartheid. Cerca de quatro mil pessoas faziam uma grande celebração no local, e o barulho das vuvuzelas era muito alto. Com o tempo, entretanto, o som foi diminuindo, e conversar no estádio ficou mais fácil.
O motivo para isso foi o maçante treinamento promovido por Dunga. Os jogadores entraram em campo e até arriscaram algumas embaixadas, mas logo em seguida Robinho, Luís Fabiano, Michel Bastos, Elano, Thiago Silva, Gilberto Silva e Felipe Melo se voltaram para um treino físico em colchões.
O restante fez a famosa “roda de bobinho” e depois um rachão cinco contra cinco, apenas para tentar satisfazer o público. O estádio tinha capacidade para 18 mil pessoas, mas não estava nem perto de estar lotado.
O treino aberto foi uma exigência da Fifa, e o som das vuvuzelas só voltou quando os jogadores fizeram uma corrida em volta do gramado e passaram perto dos torcedores.

O zagueiro Juan, que não enfrentou o Zimbábue, participou do treinamento, mas o goleiro Julio César ficou na concentração fazendo trabalhos específicos com o fisioterapeuta Odir de Souza.
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