A última vitória do Chile em Mundiais havia sido na Copa de 1962, disputada no próprio país, em disputa de terceiro lugar contra a Iugoslávia. Se não contarmos o triunfo doméstico, os chilenos não venciam na competição desde um duelo contra os Estados Unidos, na Copa de 50, disputada no Brasil.
Os chilenos não tiveram ainda Humberto Suazo, centroavante que se recupera de lesão muscular, e optaram por utilizar o ex-palmeirense Valdívia desde o início. Humberto Suazo, destaque hondurenho, também não jogou por lesão.
O Chile já havia ameaçado Honduras pelo menos três vezes até achar seu gol. Primeiro, em falta cobrada por Matías Fernández que assustou, depois em chute de longe de Vidal, que viu o goleiro Valladares se atrapalhar na defesa. E, por último, em troca de passes que terminou em bonita finalização de Valdívia, que desviou na zaga. O gol, então, saiu aos 34min.
Em uma triangulação de passes, Matías Fernández lançou Isla que, da linha de fundo, colocou Beausejour em condições de marcar da pequena área. No lance, o atacante chileno ainda dividiu com o zagueiro de Honduras e acabou marcando o gol com a barriga.
O segundo tempo teve a mesma tônica do primeiro, com o Chile roubando a bola com facilidade e atacando pelos lados do campo. Já aos 2min, Alexis Sánchez fez linda jogada individual e deixou Beausejour em ótimas condições, mas a zaga hondurenha cortou. Aos 16min, novamente Sánchez teve boa oportunidade, mas chutou para fora.
O Chile ainda exigiu de Valladares uma defesa que, para muitos, lembrou a do inglês Gordon Banks contra o Brasil na Copa de 1970. Em bola aérea, Vidal escorou para Ponce, que cabeceou praticamente na entrada da pequena área, mas mesmo assim foi barrado pelo goleiro hondurenho.
No ataque em busca do segundo gol, os chilenos ainda tiveram um gol corretamente anulado de Valdívia, que estava impedido na jogada.
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