Depois de muita expectativa, começa finalmente a Copa do Mundo da África do Sul. Quando a seleção da casa e o México iniciarem o primeiro jogo, às 11h (de Brasília) desta sexta-feira, o mundo todo poderá ver em prática o esforço feito pelos sul-africanos para tornar viável o que boa parte do mundo considerava impossível.
O orgulho e a esperança são vistos claramente nas ruas do país. O primeiro item empolga os moradores locais, que tentam mostrar a todos os visitantes como o país é bonito e alegre depois de quase 20 anos do fim do apartheid.
A esperança também tem a ver com o fim da segregação racial. O futebol sempre foi o esporte dos negros sul-africanos. Com a Copa, brancos – que têm sua preferência no rúgbi e no críquete – se empolgam na torcida pelos Bafana Bafana, como a seleção local é conhecida. Desta forma, a África do Sul tenta achar um ponto de comunhão entre os dois povos.
Mesmo assim, o Mundial tem itens que podem torná-lo um dos piores da história. Os problemas de segurança ainda preocupam. A polícia tem um efetivo gigantesco perto das áreas dos jogos. O trânsito também é um fator alarmante nas grandes cidades. Filas de carros e poucos transportes públicos serão resolvidos com ônibus da Fifa e muitos estacionamentos. O trem-bala, como também é prometido no Brasil para 2014, ficou pronto com apenas quatro estações das 10 previstas a três dias do início dos jogos.
Os sul-africanos sabem desta condição e tentam compensar com alegria, das vuvuzelas à Shosholoza (música-tema da torcida local). Todos se empolgam ao perguntar se um turista está se sentindo bem na África. E também não há ninguém nas ruas de Johannesburgo – principal cidade da Copa – que deixe de prestar ajuda ou esclarecimentos aos visitantes.
Por isso, o presidente do país, Jacob Zuma, ovacionado na cerimônia de abertura desta quinta-feira, agradeceu ao povo local, a maioria na festa.
- Queria agradecer aos sul-africanos por receber os turistas tão calorosamente. Essa Copa é da África, não só da África do Sul.
O discurso bate com a postura de mostrar ao mundo a pluralidade étnica do continente. Na África do Sul, há 11 línguas oficiais (nove delas de tribos) e todos tentam conviver harmoniosamente nesta época de Mundial.
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