A CBF oficializou há pouco, em nota publicada em seu site oficial, a dissolução da comissão técnica que comandou a seleção brasileira na Copa de 2010. Em linguagem seca e objetiva, a entidade oficializou a dispensa do técnico Dunga e de seus auxiliares. Apesar de muita especulação, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ainda não escolheu o nome do técnico – mas já decidiu que o fará até o fim do mês.
Além de Dunga, que desembarcou hoje em Porto Alegre dizendo que ainda iria conversasr com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira para falar sobre o futuro, foram demitidos também o auxiliar Jorginho, o supervisor Américo Faria (na entidade desde 1989) e o médico José Luís Runco (que estava na seleção desde 2002)
O novo técnico, segundo fonte da entidade, terá a importante missão de renovar a seleção. Analisando a idade das seleções na Copa, os dirigentes perceberam que o Brasil era uma das seleções mais velhas da competição. Enquanto a Alemanha usou nove jogadores sub-23 e a Argentina usou sete, o Brasil tinha apenas um – Ramires.
Mais – o novo técnico da Seleção terá um trabalho diferente – com um ciclo possivelmente mais extenso do que os tradicionais quatro anos que separam duas Copas. Por causa das Olimpíadas de 2016, a ideia da CBF é trabalhar para um ciclo de seis anos – que começará ainda este ano com os cinco amistosos programados para 2010 (o primeiro já no dia 10 de agosto contra os Estados Unidos em Nova York).
Esse ciclo de seis anos incluirá pelo menos uma competição importante por ano. Em 2011, haverá Copa America e a seletiva para os Jogos Olímpicos de 2012. Em 2012, as Olimpíadas. Em 2013, Copa das Confederações no Brasil. Em 2014, a Copa no Brasil. Em 2015, Copa America, também no Brasil (embora haja especulação de que ela poderia mudar para o Chile). E, enfim, as Olimpíadas do Rio em 2016.
Por conta disso – e da necessidade de renovação – ainda há uma dúvida na CBF sobre a contratação (ou não) de um técnico específico para a seleção olímpica – como já aconteceu no passado. Essa escolha vai depender, claro, do nome escolhido para comandar a seleção principal. Pode ser que o novo treinador queira comandar os dois times – ou escolher um nome de confiança para trabalhar os novos valores.
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