Em 1994, ano do tetracampeonato mundial, o Brasil tinha Dunga, no comando do time dentro de campo, auxiliado por Taffarel e Jorginho. A primeira partida da campanha foi vitória contra a Rússia, um adversário com regimes políticos de esquerda. Depois, veio vitória contra Camarões, um time africano. O terceiro jogo foi contra a Suécia, rival europeu que se classificou junto com o Brasil após um empate entre eles. Nas oitavas de final, os brasileiros pegaram os Estados Unidos, seleção americana sem tradição em Mundiais. E nas quartas de final, a Holanda.
Agora, em 2010, Dunga comanda o time fora de campo. Jorginho e Taffarel são auxiliares dele fora de campo. No primeiro jogo da fase de grupos, venceu a Coreia do Norte, país que adota um regime de governo de esquerda. Depois, outra vitória, contra Costa do Marfim, um país africano. O terceiro jogo foi contra Portugal, equipe europeia que se classificou junto com o Brasil depois de um empate entre eles. Na segunda fase, a seleção brasileira encarou nas oitavas de final o Chile, rival americano sem tradição em Copas do Mundo. Agora, nas quartas de final, novamente a Holanda.
Estranho, não? Pois é, só que a mesma sequencia de fatos que assusta pela similaridade conforta os supersticiosos. Contra a Holanda, nas quartas de final do Mundial dos Estados Unidos, em 1994, o Brasil teve seu teste mais difícil, mas passou. Foi complicado, a vitória por 3 a 2 veio só com um gol de falta de Branco, aos 36min do segundo tempo. A torcida brasileira espera que dessa vez a história se repita, mas de forma mais tranquila.
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