As partidas inaugurais da seleção canarinho foram, muitas vezes, difíceis. Jogos duros contra adversários medianos. Nos dois primeiros debutes, perdemos. 2 a 1 para a Iugoslávia em 1930 e 3 a 1 para a Espanha, em 1934. A primeira vitória em estreias veio somente na prorrogação contra a Polônia em 1938, no torneio disputado na França, depois de um 4 a 4 no tempo normal. Placar final, 6 a 5.
O Brasil ainda teve trabalho para vencer em muitas outras estreias de Copa. Em 1962, o goleiro mexicano fez milagres e a goleada anunciada se tornava um pesadelo até Zagallo abrir o marcador na metade da segunda etapa após lançamento de Pelé, que marcou o segundo e fechou o jogo em 2 a 0. Em 1974, não saímos do o a o contra a Iugoslávia, e em 1978, novo empate, agora contra a Suécia em 1 a 1.
Contra a Suécia, em 1990, outro susto. O Brasil abriu 2 a 0 no placar e vencia com tranquilidade até o gol sueco aos 34 minutos do tempo final. Daí em diante, só sufoco e a vitória quase escapou. A Escócia, em 1998, também deu muito trabalho. O gol de Cesar Sampaio logo aos 5 minutos indicava uma partida tranquila. Ledo engano. A Escócia empatou aos 38 da primeira etapa e o Brasil só venceu com um gol contra a 17 minutos do fim.

A última estreia com vitória sofrida foi em 2006 contra a Corácia, 1 a 0 magro garantido por Kaká aos 43 do primeiro tempo.
Em duas oportunidades, o Brasil ainda teve de contar com a ajuda da arbitragem. Contra a Espanha, em 1986, no torneio jogado no México, a seleção brasileira estreou com vitória por 1 a 0, mas contou com o apito para conseguir o feito. Os espanhóis fizeram um gol não validado pelo árbitro, após o meia Michel chutar, a bola bater no travessão, cair dentro do gol e sair. Em 2002, na Coréia e no Japão, o Brasil só bateu a Turquia por 2 a 1 porque o árbitro resolveu marcar pênalti em Luisão aos 42 minutos da etapa final após o atacante sofrer falta fora da área.
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