No Centro de Imprensa, que segundo a organização comporta 1.059 pessoas sentadas em cadeiras ou sofás, quem não chegou cedo tem dificuldades para achar um lugar para trabalhar. Circulando à espera da desistência de colegas, alguns sentam-se no chão e improvisam uma mesa no próprio colo. Outros roubam um sofá para compensar a falta de cadeiras nas mesas.
A jornalista malinesa Aminata Mariko, do jornal La Nouvelle République, conta que chegou por volta das 10h30 (de Brasília) ao Centro de Imprensa e não conseguiu lugar para sentar. Cansou de procurar e foi tomar um lanche.
Mas até aqui tem fila. Está difícil, desabafou a jornalista, que participa de sua primeira cobertura de Copa do Mundo. A fila para conseguir pegar um lanche ou uma refeição demorava cerca de 10 minutos. A outra opção para comer no local é em uma cafeteria franquia de uma rede mundial de lanchonetes.
Pouco para comportar os 1.069 jornalistas com ingressos aprovados para assistir das tribunas à decisão. Fora os 107 fotógrafos que ficarão na tribuna e os 197 fotógrafos que estarão à margem do gramado do Soccer City.
Repórteres de todo o mundo estarão presentes no estádio. De Bangladesh, Indonésia, Ilhas Seychelles... O jornalista de Burkina Faso, Kader Traoré, do L'Observateur Paalga, contou que a proximidade geográfica e econômica permitiu que muitos países africanos enviassem correspondentes para a África do Sul.
Se fosse na Europa, dificilmente iríamos, disse o repórter, que ainda tem mais um colega de imprensa credenciado para a decisão e com ingresso para a decisão. Acho que nunca teve duas pessoas de Burkina Faso em uma final, brincou.
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